terça-feira, 15 de julho de 2014

Brics dão sinal verde a banco de desenvolvimento e fundo de reservas
Os Brics - fórum integrado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul - deram sinal verde à criação de um banco de desenvolvimento e de um fundo de reservas conjuntos durante a VI Cúpula que realizam nesta terça-feira em Fortaleza.

Os ministros de Fazenda das cinco nações emergentes assinaram o tratado constitutivo do Acordo de Reservas de Contingência (CRA, na sigla em inglês) e do Novo Banco de Desenvolvimento, que terá sede na cidade de Xangai, na China, conforme anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff.
O primeiro conselho de governadores ficará a cargo da Rússia, o primeiro conselho de diretores será brasileiro, e o presidente, indiano. Já o escritório terá sede na África do Sul.
O banco terá capital inicial de US$ 50 bilhões, sendo US$ 10 bilhões em recursos e US$ 40 bilhões em garantias, e cada membro contribuirá com um quinto deste valor. A entidade será destinada ao financiamento de projetos de infraestrutura dos países fundadores, mas também poderá oferecer capital a outros países em desenvolvimento como mecanismo financeiro alternativo.
Já o fundo (CRA) terá capital inicial de US$ 100 bilhões e poderá ser utilizado pelos Brics diante de "contingências financeiras". Para este valor, a China contribuirá com US$ 41 bilhões, Rússia, Brasil e Índia com US$ 18 bilhões cada, e a África do Sul com US$ 5 bilhões.
A criação dos dois órgãos financeiros representa um desafio ao controle do Ocidente sobre as finanças globais, moldado na reunião de Bretton Woods em 1944 na qual nasceram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM).

Segunda presidência será do Brasil
O Ministério da Fazenda confirmou nesta terça-feira que o Brasil terá a segunda presidência de banco do Brics, depois do primeiro mandato da Índia.

O anúncio foi feito durante a 6ª Cúpula do Brics, em Fortaleza, onde também foi divulgado que a sede do banco será em Xangai.

Depois do Brasil, assumirão a presidência da instituição Rússia, África do Sul e China.

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